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Sabado, 15 de Marco de 2025
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Política

Cenário político indefinido: racha, terceira via e possíveis reviravoltas nas pré-candidaturas ao governo

Atualmente, há uma divisão clara dentro do grupo governista. De um lado, há o bloco favorável à pré-candidatura de Amélio Cayres, liderado pelo deputado federal Alexandre Guimarães. Do outro, um grupo encabeçado pelo senador Eduardo Gomes, a senadora Dorinha e o deputado Gaguim.

Stoff Vieira Costa
Por Stoff Vieira Costa
Cenário político indefinido: racha, terceira via e possíveis reviravoltas nas pré-candidaturas ao governo
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A corrida pelo governo do estado do Tocantins, ainda está longe de um desfecho e pode sofrer mudanças significativas nos próximos meses. Nos bastidores, o grupo palaciano enfrenta um impasse que pode levar a um racha, abrir caminho para o surgimento de uma terceira via e até mesmo alterar completamente as pré-candidaturas já postas.  

Atualmente, há uma divisão clara dentro do grupo governista. De um lado, há o bloco favorável à pré-candidatura de Amélio Cayres, liderado pelo deputado federal Alexandre Guimarães. Do outro, um grupo encabeçado pelo senador Eduardo Gomes, a senadora Dorinha e o deputado Gaguim. O governador Wanderlei Barbosa, segundo rumores, tem demonstrado preferência por Amélio Cayres, o que tem gerado desconforto entre aliados.  

O ponto central da disputa está na composição da chapa majoritária. A estratégia em discussão nos bastidores seria reservar apenas uma vaga para o União Brasil, partido de Dorinha e Gaguim. Isso significa que um dos dois teria que abrir mão da pré-candidatura: Dorinha ao governo ou Gaguim ao Senado. Essa indefinição tem alimentado tensões, principalmente porque o Palácio deseja garantir a candidatura de Amélio Cayres e Eduardo Gomes ao Senado.  

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Se esse impasse não for solucionado, o grupo pode enfrentar uma fragmentação. Caso o racha se concretize, uma das possibilidades seria uma reviravolta que colocaria Alexandre Guimarães, hoje pré-candidato ao Senado, como cabeça de chapa na disputa pelo governo, enquanto Eduardo Gomes e Amélio Cayres ficariam com as vagas ao Senado.  

Diante dessa possível ruptura, a senadora Dorinha e o União Brasil poderiam decidir lançar uma candidatura própria ao governo, formando uma terceira via. Nesse cenário, Gaguim poderia garantir uma das vagas ao Senado, criando uma alternativa independente ao grupo palaciano.  

Enquanto isso, o vice-governador Laurez Moreira, que já se posiciona como principal nome da oposição, poderia consolidar sua candidatura ao governo, tornando a disputa ainda mais imprevisível.  

O cenário político segue indefinido e pode mudar a qualquer momento. A formação das alianças dependerá de negociações nos bastidores, concessões e, principalmente, da capacidade dos grupos políticos de evitar um racha que comprometa suas chances na eleição. O que parece certo, por ora, é que o jogo político ainda está longe de ser decidido.

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